segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Por que o Facebook ainda não tem um botão para "não curtir"?

Questões financeiras seriam o principal motivo para a não criação do "dislike"

Em sua última conferência oficial, o Facebook anunciou mudanças para o site, no qual outros desenvolvedores poderiam contribuir com sugestões. Ao invés de se limitar ao "curtir" ("like", em inglês) de uma página ou post, a empresa revelou que seria possível implementar qualquer nova função relacionada ao botão "like". Isso significa poder "assistir" a filmes, "cozinhar" receitas ou "caminhar" por uma trilha e compartilhar essas e outras opções com os demais.
Porém, o Facebook resolveu não se manifestar mais sobre o assunto, e decidiu não abrir a criação de funções personalizadas por desenvolvedores.



De acordo com o site Mashable, o silêncio da companhia se resume a dinheiro. Por se tratar de uma ferramenta não só de entretenimento, mas de marketing também, o site se tornou um dos mais visíveis do mundo. Muitas marcas aderiram à página para criar fan pages, onde clientes, parceiros e outros usuários podem registrar sua opinião.

Mas, ao mesmo tempo que empresas iriam incentivar os membros do site a visitarem sua página, também poderiam sugerir o "dislike" para companhias concorrentes. Até aí, não há nenhuma política do Facebook que proiba essa prática, mas não seria nada favorável para outras empresas, que hoje são a maior parte de financiamento da rede social.

Se por um lado estão as empresas, por outro estão os usuários. Alguns deles podem não se sentir confortáveis diante de uma atualização e, assim, criar um ambiente hostil no site. A maior preocupação seria a de cyber-bullying entre os internautas. Em contrapartida, o "não curtir" é uma das atualizações mais esperadas pelos membros da rede social, havendo até uma página em prol da criação do botão, ironicamente, com mais de 3 milhões de likes.

Quem não quiser esperar, pode baixar uma extensão gratuita disponível para Firefox, Chrome e Safari que instala automaticamente a função "dislike" no Facebook. Para baixar, clique aqui.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO

O grande avanço do homem em comunicação pode ter se tornado uma grande armadilha para ele mesmo. A internete fez com que o privado se confundisse com o público, na busca de uma razão para viver nesse mundo, assim como não deixar que os feitos caiam no esquecimento como diria o historiador grego Heródoto.
As redes sociais tem a sua parcela de culpa diante da confusão entre o público e privado, uma vez que sítios de relacionamento como: Facebook, Orkut e Twitter. Incentivam o usuário a postar coisas sobre sua vida em nome de uma interação com os demais, muitas das vezes, coisas pessoais que talvez em uma conversa cara a cara não seria comentado.
Somado a isso, temos a crise do sujeito na Pós-Modernidade, onde o homem desacreditado das coisas pelas quais vale a pena viver, nessa sociedade cada vez mais consumista e egocêntrica, acaba encontrando abrigo nesses sítios, lugar em que o usuário pode construir uma boa imagem e ter vários supostos amigos e seguidores, coisa raríssima na vida real desse mundo corrido.
De acordo com o que foi mencionado, percebe-se a problemática que se tornou o uso da internete no século XXI. Por isso faz-se necessário que os usuários tenham a noção dos perigos que o mau uso dessa ferramenta possa acarretar e vivermos um pouco da realidade, como viveu nossos pais.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

GREVE EM RONDÔNIA -- Pedido de notas de apoio e solidariedade

Por Alisson Diôni Gomes
Colegas das Ciências Sociais do Norte do Brasil, queria lhes pedir uma grande ajuda.

Sou estudante da UNIR (Federal de Rondônia) e quarta-feira passada foi deflagrada uma greve pelos estudantes e professores daqui da Universidade.

As reivindicações da greve referem-se essencialmente à questão da infra-estrutura da Universidade, que está precária, o que nos remete ao problema da implantação do REUNI nas Universidades Federais. Como se não bastasse isso, ainda temos sérios problemas de corrupção nas esferas administrativas superiores da Universidade.

A greve está tendo grande repercussão aqui no Estado de Rondônia, mas temos tido certas dificuldades em expandir as informações que lhe referem ao restante do país.

 Nisso, gostaria de pedir a todos os colegas da área que articulem-se junto aos seus CA's, DA's e DCE's no sentido do envio de notas de apoio e solidariedade ao movimento que estamos desenvolvendo. Além disso, peço que, caso possível articulem estes documentos junto a entidades de representação estudantil no restante do país com as quais eventualmente venham a ter contato.

Para o caso de dúvidas, peço que retornem o contato.

Segue o blog da greve: http://grevenaunir.blog

E o site do DCE/UNIR: http://www.dceunir.b

Em ambos podem ser encontradas informações sobre a greve

Quanto às notas, deverão ser enviadas ao e-mail dceunir@yahoo.com.br

Saudações de luta!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A juventude brasileira deve ocupar as praças no 15-O!

A juventude brasileira deve ocupar as praças no 15-O!
"Em 2011 a juventude vem sendo protagonista de mobilizações no mundo todo, da Espanha ao Chile, de Londres ao Egito. São diversas suas pautas, a juventude grita por educação gratuita e de qualidade, contra a corrupção e os pacotes de austeridade que abalam os principais países da Europa, contra a retirada de direitos, em defesa do meio ambiente, a juventude grita por liberdade.
Buscando uma mobilização global a juventude 15M, formada na Espanha em um movimento importante contra o arrocho salarial e o corte de direitos no país, chama a juventude indignada das praças para um grande dia de mobilização, o 15 de outubro – 15O é o dia para a juventude mostrar a sua cara.
No Brasil o movimento estudantil pode levar para as ruas a luta em defesa pela educação. Em 2011 o novo Plano Nacional de Educação esta sendo debatido e mais uma vez ele será apenas um documento e não o comprometimento do governo com a educação. No ano de 2010, 44,93% do orçamento brasileiro (R$ 635 Bilhões) foi gasto em pagamento de dívida pública, enquanto o investimento federal em educação contou com a pequena parcela de 2,89% (cerca de R$ 41 Bilhões). Os movimentos sociais já estão em campanha pelos 10% do PIB para a educação pública, tal porcentagem de financiamento permitiria a universalização do ensino fundamental e médio na rede pública e a matrícula de 40% das e dos jovens brasileiros/as em universidades federais e estaduais. A proposta do governo federal é aumentar em 10 anos para apenas 7%. Atualmente, apenas 13% dos jovens estão matriculados nas universidades, sendo que 75% no ensino superior privado.
O aumento nos investimentos deverá garantir uma democratização da universidade pública que não seja acompanhada por um processo de precarização das condições de ensino. Atualmente a política de expansão das universidades federais tem ocorrido sem a devida ampliação do financiamento. A situação crítica da educação no país resultou, neste ano de 2011, em diversas mobilizações nas universidades públicas, de norte a sul do Brasil, como ocorreu na UFSM, UFRGS, UFF, UFSC, UFPR, UFES, UFS, UNIFESP e UNB.
O 15O tem que ser um dia de debate com a sociedade brasileira, onde a pauta em defesa da educação tome força junto a tantas outras levantadas pela juventude brasileira. Seja através da luta pelo meio ambiente, contra corrupção ou pela educação temos que reivindicar maior participação da juventude nos rumos da nossa sociedade, por isso, o movimento estudantil brasileiro convoca tod@s estudantes a lutarem em defesa da educação pública saindo às ruas no próximo 15 de Outubro.
Assinam este chamado: ANEL, DCE Livre da USP, Conselhos de Centros Acadêmicos da USP"

Fonte: clique Aqui

domingo, 2 de outubro de 2011

O Petróleo Tem que Ser Nosso


A Petrobrás foi fundada no dia 3 de outubro de 1953 e se tornou um símbolo da luta contra as privatizações. Naquela época, com a participação popular, a campanha O Petróleo é Nosso conseguiu derrotar os entreguistas. Hoje o Brasil é autossuficiente em petróleo e dono de reservas estimadas que devem tornar o nosso país um dos... maiores produtores do mundo. Mas essa luta não terminou. Os entreguistas e as multinacionais estão de volta, de olho nas riquezas do Pré-sal. Por isso, 58 anos depois, estudantes, professores, petroleiros, profissionais da saúde, bombeiros tomam as ruas unindo a defesa do controle popular sobre o petróleo às suas reivindicações.

O petróleo escondido no fundo do mar vale trilhões!
Mas para que serve essa riqueza?

Pode servir para enriquecer os “tubarões”, para aprofundar a distância entre pobres e ricos, para atrair a ganância dos grandes empresários nacionais e internacionais, para provocar guerras, para aumentar a poluição.......

Mas se o povo estiver alerta, se lutar pelo controle do estado brasileiro sobre essas riquezas, com uma Petrobrás 100% estatal e pública, pode servir para acabar com todas as mazelas nacionais!

Quem vai comer o bolo?

De que adianta tanto petróleo no mar, se a exploração dessa riqueza não trouxer benefícios para os brasileiros? Só com o petróleo sob controle estatal, a serviço dos interesses populares, poderemos conquistar:

- Democratização da terra: reforma agrária já!
- Democratização do espaço urbano, com a construção de casas populares.
- Fim dos despejos e das remoções.
- Combate aos corruptos e corruptores.
- 10% do PIB para a Educação.
- Todo apoio ao SUS, com o fim das Organizações Sociais na gestão da saúde pública.
- Gás de cozinha subsidiado para a população pobre, a R$1,00.
- Salários dignos para todos os trabalhadores, inclusive para bombeiros, profissionais da educação e demais servidores públicos: de que adianta o RJ ser o estado mais rico em petróleo e pagar os piores salários do país?

Royalties para que e para quem?

Os estados brasileiros estão brigando pelos royalties do petróleo. Mas os royalties representam apenas 10% das riquezas que o petróleo pode gerar! Os movimentos sociais querem muito mais do que isso: querem a aprovação do PLS 531/09, o projeto de lei que estabelece o monopólio estatal do petróleo e a Petrobrás 100% pública e estatal.

Nós, da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso – uma luta que retoma a histórica campanha O Petróleo é Nosso!-, defendemos que todas as cidades brasileiras sejam beneficiadas pelos royalties, mas garantindo o orçamento atual dos produtores. De todo modo, mais importante do que isso, é fiscalizar a aplicação desses recursos!

A campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso propõe que a população tenha controle sobre esses gastos e investimentos. Vamos explorar o petróleo para resolver os graves problemas de educação, saúde, emprego, moradia, reforma agrária e urbana, a partir de um projeto voltado para as necessidades da população. E não para encher os bolsos dos empresários!

- Pela aprovação do PLS 531/09, o projeto de lei dos movimentos sociais que estabelece o monopólio estatal do petróleo e a Petrobrás 100% pública e estatal.
- Fim dos leilões do nosso petróleo e gás!
- Abaixo a privatização do nosso petróleo e dos serviços públicos!

APOIO:
Campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso, Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ), Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas (AMES-RJ), União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (UEES-RJ), CUT-RJ, CSP-Conlutas, Intersindical, SOS Bombeiros, Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, Sindicato dos Nutricionistas do Estado do Rio de Janeiro (Sinerj), Corrente Democracia e Luta Saúde, Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, Comissão dos Demitidos Petroleiros do Rio de Janeiro, Sindicato dos Servidores do Colégio Pedro II (Sindscope), Frente Internacionalista dos Sem Teto (FIST), Coletivo Estudantil Levante, Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), MTD pela Base, DCE/UFF, DCE/UFRJ, DCE/UFMS, DCE/UFES, MLB, MLC, UJR, AERJ, Movimento Correnteza.
 Fonte: Clique aqui