segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

E ASSIM VEM SENDO OCUPADO O ACRE




¹Uilton José Lima Pinheiro


O processo de ocupação, do que mais tarde se tornaria o estado do Acre, deu-se de forma violenta e com muita resistência. Inicialmente, o que aconteceu nessas terras não foi diferente do que aconteceu em outras regiões, ou seja, aqueles que já habitavam o espaço, os “índios,” foram explorados.
Em 1850, foi definida a necessidade de ocupação da terra para atender aos interesses do capital internacional, através da exploração do látex, produto que, mais tarde, com a descoberta do processo de vulcanização, se tornou matéria-prima importante para a fabricação de incontáveis produtos necessários à sociedade, desde artigos domésticos até materiais bélicos.
A riqueza produzida nessas terras acreanas gerou o interesse dos países vizinhos (Bolívia e Peru) e, para resolver essa questão, recorreu-se aos tratados de limites o que é constatado através do Tratado de Ayacucho em 1867, considerando que tais terras pertenciam à Bolívia. Porém, como elas estavam gerando bastante lucro, o governo brasileiro não teve a preocupação de evitar a entrada de brasileiros nesse território.
Diante do que estava acontecendo, a Bolívia decidiu instalar uma alfândega para arrecadar impostos, o que desagradou as casas aviadoras, seringalistas e o governo da província do Amazonas. Este último cobrou do governo brasileiro que tomasse providências quanto ao imposto cobrado pela Bolívia, uma vez que isso prejudicava os seus lucros.
O governo brasileiro recusou-se a tomar providências quanto à cobrança de impostos por parte da Bolívia, mesmo havendo um número considerável de brasileiros naquelas terras. Diante disso, o governo amazonense e o “grande capital” abraçaram a causa, apoiando e até financiando o movimento contra a cobrança de impostos. A partir daí, o “Acre” resolveu seu problema de fronteiras com a Bolívia, porém não ainda com o Peru.
Em 1910, a produção gumífera “acreana” entrou em crise o que causou uma grande concentração de terra nas mãos de poucos. Os seringalistas, se vendo endividados, entregaram as terras às casas aviadoras. Essa crise, que após 1945 acentuou-se mais ainda, retirou a pressão sobre o seringueiro, ou seja, com o abandono dos seringais, os seringueiros que ficaram puderam praticar a agricultura de subsistência e, também, para abastecimento dos núcleos urbanos que foram surgindo.
Com essas mudanças nas relações de produção, o seringueiro tinha melhores resultados na negociação do produto, uma vez que agora ele próprio vendia o que produzia, diferente da época da extração do látex quando ele não tinha o controle da venda.
A borracha, no período entre guerras (1ª e 2ª Guerra Mundial), se tornara de difícil coleta nas terras amazônica, uma vez que foram plantadas seringueiras na Ásia, que se adaptaram ao solo diminuindo os custos de exploração em termos de extração e manipulação do látex. 
Nos anos 1940, ainda tentou-se reativar os seringais acreanos, contando com o apoio do governo federal brasileiro, através do “Acordo de Washington”, pelo qual o governo se comprometia em recrutar mão-de-obra necessária para atender à demanda, tentativa fracassada por falta de planejamento.
Com o fracasso dos seringais, outras matérias-primas foram descobertas na Amazônia pelas indústrias estrangeiras, o que novamente chamou atenção para a região. O governo federal brasileiro começou a investir em infraestrutura para dar acesso à região para o escoamento da matéria-prima. Começou, então, a construção de estradas que ligariam a Amazônia ao Centro-sul.
As justificativas do governo brasileiro para a construção dessas estradas eram baseadas no discurso da segurança nacional, o que difere do ponto de vista popular, que tem a noção de que esses investimentos não passavam, novamente, de benefícios ao capital internacional e toda a rede empresarial. A prova disso é que, para as empresas ou empresários que quisessem se instalar na área, havia incentivos fiscais que podiam chegar a 70% ou mais.
No Acre, essa política de abrir as portas para empresários foi bem praticada e aceita pelo governador Wanderlei Dantas (1971-1974), que dava os incentivos fiscais e o crédito bancário, além de fazer uma imensa campanha publicitária. Com essa facilidade nas compras das terras, logo começou a especulação da terra, que chegou a um nível que até os ex-donos, aqueles que outrora abandonaram os seringais bem como seus herdeiros, mandarem representantes legais e, em alguns casos, até a própria pessoa vinha para vender as suas terras. Esses novos donos tiveram um problema, a questão fundiária. Isso implicava no fato de as terras postas em venda terem mais de um título de propriedade. Isso acontecia porque, como a área era terra de litígio, tinha títulos de propriedade emitidos pela Bolívia, pela província do Amazonas e também do Estado Independente do Acre.
A partir de 1975, com um novo governante não afinado com a política pública do governo federal, passou-se a pensar mais no homem do campo e o no seu retorno. Dentre os seus esforços e conquistas, houve a desapropriação de áreas para assentar produtores, através de dois decretos federais.
O governador Geraldo Mesquita usou a metodologia de Projetos de Assentamento Dirigidos (PAD) para áreas não ocupadas e Projetos de Assentamento Rápido (PAR) para áreas que já estavam ocupadas.
No Acre, o processo de expansão do capital se deu em áreas já ocupadas, diferentes dos demais lugares da Amazônia. Isso aconteceu por conta de os novos donos da terra iludirem os trabalhadores que aqui estavam com promessas de melhores condições de vida com essa nova forma de economia. Na verdade, o que aconteceu foi que esses ditos “novos donos” expulsaram os trabalhadores que aqui já estavam e preferiram deixar as terras incultas ou ainda para especulação. Sem contar o desmatamento que se deu com os novos “proprietários” que, para desmatar, tiveram que expulsar os que aqui já habitavam, questão que causou grande conflito pela posse da terra, afinal os trabalhadores não permitiam derrubar seu único meio de sobrevivência.


¹Estudante de bacharelado em História pela Universidade Federal do Acre - UFAC.


segunda-feira, 12 de março de 2012

5 informações úteis



  1. Certidões:

Quem quiser tirar uma cópia da certidão de nascimento, ou de casamento, não precisa mais ir até um cartório, pegar senha e esperar um tempão na fila.
O cartório eletrônico, já está no ar! www.cartorio24horas.com.br
Nele você resolve essas (e outras) burocracias, 24 horas por dia, on-line. Cópias de certidões de óbitos, imóveis, e protestos também podem ser solicitados pela internet. Para pagar é preciso imprimir um boleto bancário. Depois, o documento chega por Sedex.
Passe para todo mundo, que este é um serviço da maior importância.

2. Auxílio a Lista: Telefone 102... não!

Agora é: 08002800102
Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são importantes......
NA CONSULTA AO 102, PAGAMOS R$ 1,20 PELO SERVIÇO.
SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO VERDADEIRAMENTE GRATUITO.
Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.

3. Queda de cabelo

Não existe tratameto eficaz para queda de cabelo.
Tudo mentira, já existem produtos naturais que tratam seu couro cabeludo, em muitos casos eliminando a queda de cabelo para sempre.
Aqui está!  - http://www.fimdaquedadecabelo.net


 
4. Multa de Trânsito: essa você não sabia.

No caso de multa por infração leve ou média, se você não foi multado pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses, não precisa pagar multa. É só ir ao DETRAN e pedir o formulário para converter a infração em advertência com base no Art. 267 do CTB. Levar Xerox da carteira de motorista e a notificação da multa.. Em 30 dias você recebe pelo correio a advertência por escrito. Perde os pontos, mas não paga nada.
Código de Trânsito Brasileiro Art. 267 - Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.


5. Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???

Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:

Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11)..

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitação e Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

DIVULGUEM PARA O MAIOR NÚMERO DE PESSOAS POSSÍVEL. VAMOS ACABAR COM A INDÚSTRIA DA MULTA E OUTROS ABUSOS!!!!

Gostaria, se possível, que cada um não guardasse a informação só para si...
 

quinta-feira, 8 de março de 2012

VIVA A MULHER

 

AMAZAN

SE MULHER FOSSE CACHAÇA EU SÓ VIVIA BEBADO

TODO DIA ERA UM PORRE PRA ME EMBEBEDAR

MAS SE MULHER FOSSE ÁGUA EU SERIA UM PEIXE

E FICAVA SEMPRE NO FUNDO PRA NINGUÉM PESCAR



SE MULHER FOSSE BOLA EU SERIA GOLEIRO

ELA SÓ IA NA REDE SE EU TAMBÉM FOSSE

SE MULHER FOSSE TIJOLO EU SERIA PEDREIRO

SÓ QUE NO LUGAR DA MASSA EU PASSAVA DOCE



VIVA A MULHER! VIVA A MULHER

E EU NÃO SEI COMO TEM GENTE QUE NÃO QUER

VIVA A MULHER! VIVA A MULHER

E EU NÃO SEI COMO TEM GENTE QUE NÃO QUER


VIVA A MULHER! VIVA A MULHER!

E EU NÃO SEI COMO É QUE TEM MUITA GENTE QUE NÃO QUER

VIVA A MULHER! VIVA A MULHER!

E EU NÃO SEI COMO É QUE TEM MUITA GENTE QUE NÃO QUER

SE MULHER FOSSE BRASA EU SERIA CHURRASCO

PRA FICAR EM CIMA DELA ATÉ FICAR ASSADO

SE MULHER FOSSE MOENDA EU SERIA CAROÇO

PRA MORRER NA FONTE DELA TODO MACHUCADO

SE MULHER FOSSE VENENO EU JÁ TINHA MORRIDO

PRA PODER NASCER DE NOVO EM OUTRA ENCARNAÇÃO

SE MULHER FOSSE PECADO EU AINDA QUERIA

EMBORA PASSASSE O ANO PEDINDO PERDÃO

SE MULHER FOSSE SELA EU SERIA CAVALO

PRA TER O PRAZER DE VÊ ELA EM CIMA DE MIM

SE FOSSE DOENÇA EU NÃO TINHA MAIS CURA

E NÃO TOMAVA REMÉDIO SÓ PRA VER MEU FIM

SE MULHER FOSSE CADEIA EU SÓ VIVIA PRESO

ERA A POLÍCIA PRENDENDO E SOLTANDO DE NOVO

SE MULHER FOSSE CASTIGO EU ME LASCAVA TODO

PORQUE NO MUNDO NÃO TEM NADA MAIS GOSTOSO.

Fonte: Blog do Panelada

sexta-feira, 2 de março de 2012

“OU CALÇA DE VELUDO OU BUNDA DE FORA”

“Crise na Europa eleva Brasil a sexta economia mundial”



"Este é o título de um assunto expressado na Folha Online deste domingo. Não tenho confiança se estou lendo certo, se preciso ir ao meu oculista, se minha dianteira está alucinada, ou se estamos de fato, arremessados no lixo pelas tantas necessidades que passamos, e o dinheiro existe, mas deve está sendo corrompido em sua totalidade.

Onde está este dinheiro? Sexta economia mundial… Sem saúde, sem educação, sem segurança, sem emprego, sem estradas, sem ferrovias, sem transportes fluviais, sem vigilância nas fronteiras, sem política de combate às drogas, sem presídios, sem programa de ressocialização, sem programas sociais para tirar o povo da miséria, sem seriedade política, sem infra-estrutura para o turismo (aeroportos, portos, transportes descentes) etc. Sem absolutamente nada!

As eleições estão se aproximando, e vamos todos a continuar sendo um bando de descamisados, sem vergonha nenhuma, insistindo em manter uma ditadura cor de sangue, a qual se fez alguma coisa por este país, foi simplesmente nos alimentar de sonhos e poesias.

O poesia da bolsa família (estamos alimentando um bando de malandros, acomodados e preguiçosos), os versos bonitos do carro popular para os miseráveis, que não podem colocar nem pneus ou gasolina, os sonetos da corrupção, que deixam de ser encanto, e passam a ser uma sinfonia

 inacabada da falta de vergonha, e o canto lírico do descaso para com os pensionistas do INSS.
E sonhar ainda não se consegue. Até porque, pesadelos não são sonhos.

Convivemos com o verdadeiro caos da improbidade administrativa, e nada mais. Já procuraram saber nossa posição no ranking da falta de vergonha?

Onde está o dinheiro desta sexta economia mundial?

Porra; descobri! Verificarei o impostômetro amanhã. Ou então, o Brasil ganhou na mega-sena."

Fonte: Aqui

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Use a borrachinha


Na fila do ônibus estavam uma senhora e os seus 10 filhos.
Junto deles estava um senhor de meia idade, com uma perna de pau.
O ônibus chegou, a criançada entrou primeiro e ocupou todos os bancos vazios.
O senhor e a senhora entraram e ficaram de pé.
Na arrancada do ônibus, o senhor da perna de pau, com visível dificuldade, desequilibrou-se para trás, e o barulho foi inconfundível:
TOC… TOC… TOC… TOC…
Quando o ônibus freou, a mesma coisa aconteceu, agora para frente:
TOC… TOC… TOC… TOC…
Na arrancada, novamente:
TOC… TOC… TOC… TOC…
E assim foi, por várias vezes.
Num determinado momento, já incomodada com o barulho e, ao mesmo tempo, tentando ser gentil, a mãe das 10 crianças disse ao perneta:
- Perdão, mas eu gostaria de fazer uma sugestão… Por que o senhor não coloca uma borrachinha na ponta do pau? Com certeza vai diminuir o barulho e incomodar menos a todos.
Imediatamente, o perneta respondeu:
- Agradeço a sugestão, mas se a senhora também tivesse colocado uma borrachinha na ponta do pau, há alguns anos atrás, estaríamos todos sentados, numa boa…

Fonte: Manual do canalha

domingo, 22 de janeiro de 2012

BBB 12


"BABAQUICE.

Não sei que é mais babaca. Se quem assiste o programa Big Brother Brasil ou quem telefona para rede globo. Já começa o festival de babaquice com o titulo Americanizado do programa.

Como não sei nem as línguas portuguesas e depois de ver tantas reportagens nesta semana sobre o famoso estupro. Fui procurar na internet a tradução ou significado para este titulo.


Achei.

A frase Big Brother Brasi, em tradução livre quer dizer: Grande Irmão Brasil.

Afinal o programa a certo ponto esta muito bem relacionado com a frase, pois “considera” que todas as pessoas que estarão confinadas durante a duração do programa sejam como irmãos, pois assim como na vida real irmão se amam, porém muitas vezes brigam, se odeiam e discutem como ocorre na casa muitas vezes (ou quase sempre).

O comentarista esqueceu-se de escrever que tanto no Brasil como nos Estados Unidos não é comum um irmão comer a irmã.

Aproveito a deixa do assunto para colocar o Cordel.

BIG BROTHER BRASIL: UM PROGRAMA IMBECIL.

Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.


Curtir o Pedro Bial

E sentir tanta alegria

É sinal de que você

O mau-gosto aprecia

Dá valor ao que é banal

É preguiçoso mental

E adora baixaria.



Há muito tempo não vejo

Um programa tão ‘fuleiro’

Produzido pela Globo

Visando Ibope e dinheiro

Que além de alienar

Vai por certo atrofiar

A mente do brasileiro.



Me refiro ao brasileiro

Que está em formação

E precisa evoluir

Através da Educação

Mas se torna um refém

Iletrado, ‘zé-ninguém’

Um escravo da ilusão.



Em frente à televisão

Longe da realidade

Onde a bobagem fervilha

Não sabendo essa gente

Desprovida e inocente

Desta enorme ‘armadilha’.



Cuidado, Pedro Bial

Chega de esculhambação

Respeite o trabalhador

Dessa sofrida Nação

Deixe de chamar de heróis

Essas girls e esses boys

Que têm cara de bundão.



O seu pai e a sua mãe,

Querido Pedro Bial,

São verdadeiros heróis

E merecem nosso aval

Pois tiveram que lutar

Pra manter e te educar

Com esforço especial.



Muitos já se sentem mal

Com seu discurso vazio.

Pessoas inteligentes

Se enchem de calafrio

Porque quando você fala

A sua palavra é bala

A ferir o nosso brio.



Um país como Brasil

Carente de educação

Precisa de gente grande

Para dar boa lição

Mas você na rede Globo

Faz esse papel de bobo

Enganando a Nação.


Respeite, Pedro Bienal

Nosso povo brasileiro

Que acorda de madrugada

E trabalha o dia inteiro

Da muito duro, anda rouco

Paga impostos, ganha pouco:

Povo HERÓI, povo guerreiro.


Enquanto a sociedade

Neste momento atual

Se preocupa com a crise

Econômica e social

Você precisa entender

Que queremos aprender

Algo sério – não banal.


Esse programa da Globo

Vem nos mostrar sem engano

Que tudo que ali ocorre

Parece um zoológico humano

Onde impera a esperteza

A malandragem, a baixeza:

Um cenário sub-humano.


A moral e a inteligência

Não são mais valorizadas.

Os “heróis” protagonizam

Um mundo de palhaçadas

Sem critério e sem ética

Em que vaidade e estética

São muito mais que louvadas.


Não se vê força poética

Nem projeto educativo.

Um mar de vulgaridade

Já tornou-se imperativo.

O que se vê realmente

É um programa deprimente

Sem nenhum objetivo.


Talvez haja objetivo

“professor”, Pedro Bial

O que vocês tão querendo

É injetar o banal

Deseducando o Brasil

Nesse Big Brother vil

De lavagem cerebral.


Isso é um desserviço

Mal exemplo à juventude

Que precisa de esperança

Educação e atitude

Porém a mediocridade

Unida à banalidade

Faz com que ninguém estude.


É grande o constrangimento

De pessoas confinadas

Num espaço luxuoso

Curtindo todas baladas:

Corpos “belos” na piscina

A gastar adrenalina:

Nesse mar de palhaçadas.


e a intenção da Globo

É de nos “emburrecer”

Deixando o povo demente

Refém do seu poder:

Pois saiba que a exceção

(Amantes da educação)

Vai contestar a valer.


A você, Pedro Bial

Um mercador da ilusão

Junto a poderosa Globo

Que conduz nossa Nação

Eu lhe peço esse favor:

Reflita no seu labor

E escute seu coração.



E vocês caros irmãos

Que estão nessa cegueira

Não façam mais ligações

Apoiando essa besteira.

Não deem sua grana à Globo

Isso é papel de bobo:

Fujam dessa baboseira.



E quando chegar ao fim

Desse Big Brother vil

Que em nada contribui

Para o povo varonil

Ninguém vai sentir saudade:

Quem lucra é a sociedade

Do nosso querido Brasil.



E saiba, caro leitor

Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso

Esses milhões desejados

Que são ligações diárias

Bastante desnecessárias

Pra esses desocupados.



A loja do BBB

Vendendo só porcaria

Enganando muita gente

Que logo se contagia

Com tanta futilidade

Um mar de vulgaridade

Que nunca terá valia.





Chega de vulgaridade

E apelo sexual.

Não somos só futebol,

baixaria e carnaval.

Queremos Educação

E também evolução

No mundo espiritual.



Cadê a cidadania

Dos nossos educadores

Dos alunos, dos políticos

Poetas, trabalhadores?

Seremos sempre enganados

e vamos ficar calados

diante de enganadores?



Barreto termina assim

Alertando ao Bial:

Reveja logo esse equívoco

Reaja à força do mal.

Eleve o seu coração

Tomando uma decisão

Ou então: siga, animal.

Fim "

Na França também teve um programa desse naipe, porém lá só teve duas edições, uma vez que o público não quis mais. Aqui no Brasil já estamos na 12ª (décima segunda) edição dessa baixaria...

Fonte:  Clique Aqui